Usualmente a falha na ereção é devida a uma complexa interação entre vários fatores psicológicos e problemas físicos. No entanto, podemos didaticamente considerar que a impotência pode resultar de doenças orgânicas ou ter um fundo psicológico. Para definir que a impotência tem fundo psicológico somente, o médico precisa investigar e excluir causas orgânicas de impotência, tais como: aterosclerose, pressão alta, epilepsia, lesão espinhal, esclerose múltipla, demência, doenças da tiróide, hipogonadismo, diabetes, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, cirrose, câncer, tabagismo, alcoolismo, uso de medicamentos, aumento da prolactina, etc..
Nos homens jovens (abaixo dos 35 anos), é mais provável que os fatores psicológicos predominem, enquanto que nos homens com idade superior a 50 anos, os fatores orgânicos são as causas mais comuns de impotência.
Impotência de disfunção erétil
Pode ser definida como a incapacidade em conseguir uma ereção que seja adequada para a relação sexual.
Embora seja impossível definir com precisão a população que sofre de impotência, uma vez que uma grande parte dela nunca procurou auxílio médico, estima-se que mais de 10% da população adulta masculina sofre de algum problema de ereção. E existem evidências claras de que tal porcentual aumenta com o passar da idade.
A ereção do pênis é uma complexa seqüência de eventos vasculares que são controlados por diversos mecanismos hormonais e neurológicos.
Muitos fatores, inclusive psicológicos, podem interferir nessa seqüência de eventos e promover algum grau de impotência.
